Florença, parte III
Como se não bastasse esta cidade ser incrivelmente bonita, cheia de vida, de arte e de história, também os sinais de trânsito são divertidos e criativos.
Começámos a reparar neles aqui e ali e tornou-se um passatempo fotografá-los sempre que os encontrávamos.
Ao que parece o artista responsável chama-se Clet Abraham e podem espreitar o Instagram dele aqui.
Na última noite em que estivémos em Florença, que calhou num sábado, os restaurantes estavam cheios, toda a gente produzida e bem vestida e muito movimento nas ruas. Voltámos ao "nosso" cantinho na Loggia dei Lanzi, com o som da guitarra como música de fundo.
Florença foi terra de pequenos almoços e jantares no apartamento, de spaghetti alla carbonara, de pizza napolitana, de risotto ai funghi, de tagliatelli. Deliciámo-nos com uma fatia de bolo de chocolate com rum e continuámos a explorar o gelato italiano. Eu comi aquele que se tornou o melhor gelado de toda a viagem, de chocolate com sabor a menta e creme de coco e o Pedro comeu um com sabor a Chianti (vinho da Toscânia) e baunilha. Comemos ainda pela primeira vez gelados biológicos, eu escolhi banana e canela e ele Chianti e canela.
Mais uma etapa desta viagem estava a chegar ao fim e a vontade era estender o tempo em Florença, ficar mais uns dias, prolongar esta paixão.
Há algo muito magnético aqui. É uma cidade com enorme carisma, intensa, que convida a passear, convida a reflectir, convida a uma viagem repleta de descobertas e aprendizagens.
Tornou-se rapidamente uma das minhas cidades preferidas, onde não só adorei estar enquanto visitante mas onde me imaginava a viver, se um dia surgisse essa possibilidade.
Três dias souberam a pouco e custou ter de ir embora mas a viagem tinha de continuar e Siena, outra cidade da Toscânia e a nossa próxima paragem, foi a continuação perfeita.
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